Questionário:
1. O que eu aprendi na aula de hoje?
2. Como eu me senti na aula de hoje?
3. Como eu poderia melhorar essa aula?
1ª Aula 16/04/2009
1º Que durante minha formação tive poucas experiências, escolares, positivas para o meu crescimento individual, como “cidadã cultural paraibana”. A falta de conhecimento, muitas vezes nos faz supervalorizar o que é “de fora” e com isso nos desvalorizamos.
2º Curiosa com o que posso aprender na disciplina.
3º Participando mais.
2ª Aula 23/04/2009
1º Há objetivos individuais. Cabe a cada pessoa escolher como alcançá-los. Muitas vezes, apontar os “erros” dos outros é querer diminuir os nossos. O vídeo sobre samba, carnaval, maracatu, me mostrou algo além de seu conteúdo: O quanto é forte e valorosa nossa cultura, a qual muitas vezes damos as costas, influenciados pelo que os vende a mídia.
2º Incompreendida, mas conformada não estou a fim de fazer ninguém ver nada. Cada um que observe em sua ótica.
3º Ficando calada.
3ª Aula 30/04/2009
1º Fizemos o blog da turma, infelizmente pela irresponsabilidade de alguém. Este blog já não nos serve mais. As primeiras danças que vivenciamos, as do sul do país, foram passadas nesta aula. Muito marcadas com várias batidas dos pés no chão.
2º Dançar me dá sempre um prazer enorme. Acho que em qualquer pessoa, mesmo que eu não saiba direito.
3º Achei a aula muito boa, talvez o melhorar da aula tenha muito dos alunos.
Nesta por exemplo, se todos se concentrassem mais em decorar as música e as cantasse, a aula seria ainda melhor. Acho que as pessoas tem vergonha.
4ª aula27/05/2009
“E ouviu-se a Terra inteira surgir de repente, redonda”. Fernando Pessoa
1º A Influência árabe na formação portuguesa, seu domínio na península, a tecnologia, arquitetura. A língua portuguesa é menos a língua que os portugueses falam que a escrita. Falaram que somos preconceituosos em relação aos portugueses, quanto a isso continuo achando que é um movimento de defesa. E não menos somos do que os Europeus conosco.
2º Sempre que vejo algo novo, ou diferente, que quebra o que eu sabia. Sinto como se cada vez que eu aprenda uma coisa, menos saiba.
3º Devíamos ler algo antes sobre os temas. Mesmo que pesquisado na Internet.
5ª Aula 08/07/2009
1º O povo do Sul do país é muito mais próximo do nosso que a mídia transmiti. A cultura do povo da zuna rural, as casas simples, lembram bastante o interior da Paraíba. Os índios foram escravizados sim, contrário ao que diz a “História do Brasil”.
2º Só bem. Com um pouco mais, ainda, de respeito pelo povo Brasileiro.
3º Na estrutura de uma ala como a de hoje, acho que não há nada a se mexer. Gosto dos vídeos. E os comentários do professor acrescentam bastante.
Matriz afro
Os negros africanos chegaram ao Brasil, trazidos como escravos durante o período Brasil-colônia e passaram a ser a principal força de trabalho nesta época. Seus costumes, seus rituais, suas concepções estéticas, além de produções como cerâmica, agropecuária, a moeda, e a própria escravidão vieram com estes ao Brasil.
Um traço bastante marcante em sua cultura é a religião. Os africanos eram espíritas, ritualísticos cultuam diversos deuses e os ancestrais mortos.
Embora estes tenham sido bastante massacrados pela escravidão e até hoje, infelizmente, ainda sofram de muitos preconceitos. Sua cultura, fortíssima, não se perdeu e hoje é mais um elemento que compõe esta nação.
Matriz tupi
Em 1500 havia cerca de 8milhões de índios habitando o Brasil, este era um povo que existia pra viver.
Os tupis-guaranis vêm, depois de certos povoadores, do oeste do Amazônia, desceram ao planalto central e espalharam pelo país. Eram acolhidos e diversificados em sua cultura.
Expulsaram ou escravizaram o povos que viviam aqui. Existiram por séculos, conheciam a natureza em detalhe. Por mais de 10mil anos comungando com a natureza. Não eram uma nação, mas tão só uma minoria de povos tribais viviam em aldeias, cada, uma comunidade social distinta, auto suficiente, que na força da sua cultura sabia fazer tudo o que precisava. O tupi namba eram brasis que se dedicavam a guerra e a festas.
A função social da guerra era em relação do seu caminhamento ao longo de grandes espaços. Em todas a partes deixaram nome aos acidentes, rios, etc. O colonizador, quando chegou, encontrou um país com referências por onde circular.
Acreditavam na vida após a morte utilizavam o paraíso o majupia, um jardim de sapucaias cheio de canto e dança. Para eles não existia grande diferença entre a realidade e o sonho. Havia um espírito pra cada coisa que estava presente em tudo o tempo todo.
. Em uma maloca de uma tribo podiam morar ate 600 pessoas. Parecia a casa um labirinto, havia tanta conformidade entre ele que em todo ano não havia uma só peleja como tudo era de todos não havia furtos. A aprendizagem da convivência e da sobrevivência era feita do modelo do mais velho. A liberdade sexual era grande exceto o adultério feminino que poderia terminar em espancamento, mas o fim do casamento podia ser pedido por ambos os cônjuges a qualquer hora. A homossexualidade era comum.
Na aldeia todos trabalhavam e a criança aprendia com os adultos suas futuras atividades.
Na guerra possuíam uma ética, um índio aprisionado era psicologicamente preparado a ser comido fisicamente, mas não moralmente pois não se acovardava ao fato.
Festejava o plantio e a colheita, o nascimento, suas pinturas, risos e brincadeira não deixaram oportunidade a nação que se formou a não ser somar a sua formação mais este povo.
Matriz Sulina
O Brasil Sulino surgiu à nossa civilização por intermédio dos jesuítas espanhóis. Até então os guaranis a habitavam, índios guerreiros e que faziam rituais antropofágicos.
Os jesuítas introduziram as missões, idéia hoje considerada utópica, por querer reinventar o humano nos ameríndios, “formar naquele povo tão puro o povo de Deus”.
Com este ideal, juntaram centenas de milhares de índios, construíram templos, ensinaram-lhes latim, escrever em tupi, etc, criando uma “civilização índia”, como se está já não existisse. A tal ainda impuseram uma condição. Tinha que aprender a língua geral que era o guarani. E se entregar a vontade de Deus confessando todos os dias suas vontades mais profundas e se reprimindo pelas idéias do pecado. Observamos que além da conquista territorial era necessária uma espiritual. Doutrinando a alma dos índios aos ideais europeus. A lavagem cerebral feita nos índios constitui uma página detestável da nossa história e resultou na doutrinação destes e gerou grande êxito mercantil, pois milhares de índios estavam preparados para o trabalho.
Este fato revoltou os mamelucos paulistas que reuniram mais de dois mil homens e marcharam por quilômetros a fim de tomar seu quinhão de terra e parte neste comercio de exploração indígena.
Bandeirantes, índios, jesuítas vão formando, com o tempo, um povo de etnia livre, que começou a criar o gado sem dono da região e acabaram se tornando grandes criadores. Esse povo foi formando novos valores, e uma cultura própria.
A fixação das instâncias na costa e no campo traz para esse povo a participação do negro escravo. Os imigrantes europeus modernizaram a economia sulina. Seu processo de aculturação ainda não foi concluso a industrialização e os meios de comunicação de massa tem hoje papel importante na homogeneização cultural desta região.
Matriz Lusa
Portugal, o país que possui as fronteiras mais antigas da Europa, com mais de 800 anos de estabilidade, na época das grandes navegações podia ser considerado um país tecnologicamente a frente de demais povos.
Era um país de pescadores, pois só tinha saída para o mar e precisava desse para tirar seu sustento, em suas fronteiras por terra estava um inimigo: a Espanha. Daí surgiu a necessidade da busca, das conquistas, as grandes navegações, pois só pelo mar poderiam crescer economicamente.
Em sua formação há influência do povo árabe, judeu, que ensinaram a sua vida econômica, social e política e de lusitanos, galegos e célticos. Sua formação tem influência dos fenícios que invadiram a península no século VIII a.C. gregos e cartagineses deixaram sua influência no comércio e navegação. Em 218 a.C. romanos invadiram a península dominando a língua local e substituindo pelo latim.
Em 1288 o português é definido como língua oficial.
Com a necessidade de conhecer o desconhecido D. Henrique envia 15 expedições à costa africana onde estava o limite do mundo conhecido pelo europeu. A partir daí a chegada do renascimento e o início da queda da igreja e seus ideais nos quais tudo que os contradizia era heresia, Portugal se rendeu ao mar, em buscas por terras, riquezas e conquistar povos.
Naus e caravelas despejaram o mundo em Portugal. Animais, povos, línguas estranhos. Seu produto real deixado no Brasil foi um povo nação.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário