Dia 16/04/2009
Primeiro dia de aula eu aprendi que devo me envolver com o acervo cultural do meu país e estar mais atenta as manifestações culturais do meu povo. O professor falou da ementa da disciplina, de como deveria ser a conduta dos alunos, e que nós deveríamos fazer o diário de bordo. Conheci a riqueza da capoeira e sua importância e suas origens.
Dia 23/04/2009
Assisti a um vídeo sobre o carnaval, que achei muito interessante, pois não imaginava como o carnaval é magnífico, e que envolve uma enorme diversidade cultural pelo Brasil a fora. Vi como é diferente a sua manifestação em todas as regiões do país e quão rica é nossa cultura.
Mi senti uma leiga quando se trata da minha própria cultura, e como a sociedade não valoriza essa riqueza, e não se preocupa em preservar suas raízes.
Com relação à estrutura da aula fio ótima, porem fiquei um pouco receosa porque o professor saiu para resolver algumas pendências suas , deixando a turma sozinha,que não seria nada de mais se não fosse pelo fato de sua ausência ser muito demorada .Pois acabando o filme ficamos sem saber o que fazer.
Dia 30/04/2009
Aprendi a fazer e manusear um blog feito para a turma , depois disso por volta das 10hs20min nós fomos para a aula pratica onde aprendi algumas danças do sul brasileiro. Senti que a aula estava um pouco desorganizada no inicio, todos conversavam muito, mas faz parte desenvolvimento.
Eu poderia melhorar a aula levando as coisas um pouco mais a seria, por que nas aulas praticas por ser mais agitada eu fico um pouco dispersa.
Dia 21/05/2009
O que mais me acrescentou nessa aula foi que a cultura indígena é algo extraordinário, uma cultura inicialmente livre do egoísmo e individualismo humano. Um povo auto-suficiente, mas que vivi em um intimo contato com a natureza de forma entoada e harmoniosa, tirando da natureza tudo o que eles necessitam sem destruí-la. E que a nossa cultura é mais influenciada pela cultura indígena mais do que eu imaginava.
A aula pratica foi maravilhosa e divertida, eu consigo me envolver e conhecer as origens das danças aprendidas, mas nesse dia eu só fiquei surpresa porque eu achava que iria aprender alguma dança indígenas.Porem aprendi danças do sul do país.
Acho que o professor pode começar a relacionar os vídeos com as aulas praticas do dia. Para que aja uma continuidade no nosso raciocínio e para que a turma possa esta bem envolvida com o tema da aula com um todo.
Dia 27/05/2009
Aprendi que o povo luso, português, não é o povo ignorante que eu achava. Pois Portugal, um país originário de pescadores, desenvolveu a navegação de uma forma prodigiosa, na época da “descoberta “do Brasil. Portugal era uma potencia tecnológica da época, com a escola de Sagres, e que o Brasil é filho de uma cultura significativa como essa.
Depois disso, fomos para a aula pratica que como sempre é foi uma aula divertida e envolvente, e que ao mesmo tempo me constrange, pois sou uma leiga da minha própria cultura.
A aula poderia ter sido melhor, se após essas experiências pudéssemos compartilhar isso com a turma.
Dia 02/07/2009
Hoje eu conheci a perspectiva da etno-ginástica e com ela pode valorizara cultura na sociedade ,implantando movimentos da s danças populares nas aulas de ginásticas. A cultura afra também foi outro tema estudado, e como ela até hoje enriquece nossa cultura, com suas cores, ritmo, danças e que varias pessoas de dissidência negra, inclusive eu, não conhecem suas origens. E o mais importante de tudo, eu aprendi a ter muita paciência.
Inicialmente me senti desvalorizada como aluna, pois a turma acha que a aula era as 07h00minhs e o professor só chegou às 9hs: 32min, por isso sugiro que o professor organize seus para que ninguém possa se prejudicar e não aja mais mal entendidos.
Dia 08/07/2009
A aula foi bem proveitosa, aprendi sobre a cultura do Sul do Brasil. A influencia dos jesuítas, dos estrangeiros e dos índios na formação dessa cultura, e que com essa teoria aprendida consegui relacionar mais as aulas praticas com a vivência desse povo.
E seu que as aulas poderão ficar bem sai contextualizadas para a turma se sempre antes de se aprender uma dança agente fizesse uma boa explanação histórica.
09/07/09
Hoje aprendi um pouco mais sobre as danças populares da minha região, nordeste, principalmente sobre o coco da Paraíba. Fizemos uma revisão de todas as danças já aprendidas e pude fixar mais as músicas e coreografias.
A aula foi uma pouco desgastante por ter ocorrido durante a manhã inteira, mas foi gratificante porque relembrei o coco de roda que dançava na infância na escola da minha vizinha, que tinha um trabalho belíssimo de divulgação da cultura popular paraibana.
A aula poderia ser mais proveitosa se o professor nos auxiliasse mais um pouco com relação às letras das músicas. Se por exemplo ,quando tivéssemos aprendendo uma dança nova ele colocasse a música algumas vezes, e depois diminuísse o volume para a turma se ouvir cantando. Outra coisa legal seria se cada dança fosse mais contextualizada, para que os alunos possam se envolver mais com a cultura da região estudada.
Dia 16/07/09
Hoje aprendi mais sobre a cultura do norte do Brasil, com a dança carimbo, uma dança muito diferente, divertida e engraçada. Aprendi também uma dança paraense que se dança numa roda onde a dama joga o lenço no chão e o cavalheiro para cortejá-la tem que apanhar o lenço com a boca.
Senti-me muito feliz e surpresa pela aula maravilhosa que minhas amigas Mª Clara e Rubiane ministraram, com o cuidado que elas tiveram em passar para a turma a cultura natal dele nos mínimos detalhes, achei lindo o carimbo, e fiquei muito feliz porque elas passaram o carimbo de forma empolgante e atrativa, essa foi uma das melhores aulas. Elas realmente entraram no espírito da dança a qual ensinaram. Foi massa.
E definitivamente eu não tenho nada o que dizer dessa aula porque foi muito boa. O professor devia se inspirar nessas alunas, e na responsabilidade e no amor com que elas passaram o conteúdo e tomá-las como exemplo.
Dia 23/07/09
Aprendi a dançar ciranda, coco da roxa, xaxado e coco paparu, aprendi a criar novos passo para dançar ciranda junto com meus colegas.
A aula foi empolgante, me senti entusiasmada e incentivada a soltar a criatividade na ciranda.
O professor deveria melhorar sedo mais exemplo, porque ele de forma grossa tenta adquirir respeito mais não dá exemplo.
Dia 30/07/09
Cheguei atrasada, pois tava fazendo organizando algumas coisas para o festival, mais ainda consegui chegar a tempo de aprender a capoeira e seu gingado.
A aula foi ótima dinâmica e diferente e isso me motivou apesar do cansaço.
O professor deveria organizar seus cronogramas, pois apesar da aula ter sido boa a principio ele disse que ela seria reservada para organizar o festival.
Dia 06/08/09
Finalmente o dia do festival, aprendi muito com essa experiência. Aprendi a ver que a alegria e o prazer que as crianças estavam sentindo naquele momento foi o mais importante de tudo, que aquela trabalheira que antecedeu ao festival valeu à pena. Senti uma satisfação enorme de poder proporcionar, juntamente com o meu grupo e a Turma, aquele dia tão especial e esperado pelas crianças que levamos. Porém fiquei muito envergonhada pela estrutura do local, a sujeira, e a falta de acolhimento para os que estavam chegando, fiquei arrasada quando uma jornalista chegou ao local e disse: “Como a UFPB, tem a coragem e a capacidade de trazer essas crianças para um local desse sujo e sem estrutura como esse”; e em seguida se retirou. O professor deveria ouvir mais os alunos e aprender a acatar as decisões da maioria e não ser tão cabeça dura, porque o festival foi bom mais poderia ter sido melhor porque se fosse no GE poderia ter sido melhor.
MATRIZ-AFRO
Berço da humanidade, a África possui um espaço geográfico que vem gerando, durante muito tempo, sociedades, línguas e culturas variadas. O continente africano nunca foi uma realidade homogenia em termos humanos ou culturais. Existia uma diversidade de povos e nações o que pode ser evidenciado no tráfico negreiro proporcionado por portugueses aqui no Brasil. Traziam negros angolanos, congolenses, moçambicanos, nigerianos, entre outras partes desse continente para o nosso país. Tais negros passaram a ser a principal força motriz que impulsionaram o surgimento de nossa pátria. Destarte, a nossa cultura está impregnada das heranças desses povos.
Os primeiros africanos a chegarem ao Brasil vieram da costa ocidental africana, ao norte do equador. Foi o chamado ciclo do Guiné. Posteriormente vieram os bantos, compreendendo os angolanos, congolenses, moçambicanos, entre outros povos do mesmo grupo lingüístico. O termo “banto” significa a língua que essas etnias falavam, bem como designava o homem da altura de Cabinda (atual província da República da Angola) até o Sul da África.
Esses povos possuíam uma longa história. Produziam objetos de cerâmica, praticavam a agricultura e criavam gado. Eles também haviam domesticado diversas plantas e dominavam as técnicas da metalurgia. Além disso, antes mesmo da chegada dos europeus no continente negro já havia ali organizações dos povos em espécies de estados. Eles conheciam o comércio, a moeda e a própria escravidão.
Para os falantes do banto o ferro era divino e sagrado, por esta razão em nosso país se espalharam diversos deuses metalúrgicos. O sagrado está entranhado
Matriz tupi
O índio na força de sua cultura era um povo alto suficiente,ele basta-se a se mesmo, fazendo tudo o que precisa para viver ao longo de sua vida .Os tupis índios que entraram em contato direto com os europeus eram brasis (como eram conhecido o povo que habitava no Brasil antes da chegada dos portugueses) que dedicavam-se antes de mais nada a guerra e a festa.A função social da guerra para os tupis era de em face de seu caminhamento ao longo de grandes espaços, e a tudo o lugar, a todas as coisas o povo tupi dava nomes.Assim o colonizador chega ao Brasil e o encontra um país que já possuía referencias e cultura.
Acreditando na vida após a morte esse os tupis criam num paraíso onde tudo era feito de cantos e danças. Para o índio não havia muita diferença entre o mundo real o mundo dos sonhos, tudo esta entrelaçado, para eles há um espírito para todo.
As aldeias eram compostas de varias malocas enormes, em apenas uma delas podiam morar cerca de 600 pessoas, e o mais interessante é que enquanto uns cantam, outros choram, e outros fazem farinha, cada qual em suas ocupações, não existindo nada fechado, sendo isso espantoso e surreal para qualquer outra civilização que conheciam a palavra privacidade. A aprendizagem era fundamentada na convivência e na vivencia dos mais velhos, no fazer e refazer, A terra era um bem comum, o que um sabia todos poderiam saber, ninguém se tinha no conhecimento uma forma de poder. O líder da tribo, cacique, sustentava sua autoridade através do carisma, no comercio de pequenas dividas de favores. A liberdade sexual era grande, um casamento podia ser desfeito por iniciativa de ambos os cônjuges, o homossexualismo era comum e sem segredos.
A divisão de tarefas nas aldeias entre homens e mulheres era clara e marcante. O menino desde cedo e reinado para ser um bom caçador, bom guerreiro; Já as meninas cuidam das outras tarefas, roças, tecelã, cozinham. Os homens faziam arcos, flechas, canoas, construíam as ocas, mas em que eles mais se orgulhavam era a arte da guerra. É interessantíssimo como eles a faziam, os índios possuíam uma ética, a ética da guerra. Um índio ao ser prisioneiro estava preparado para ser comido fisicamente, mas não moralmente pelo estigma da covardia, seus rituais antropofágicos respeitavam ate o fim o valor humano.
O índio desde que nasce se relaciona com a natureza de forma intima,ele se relaciona com tudo de forma luminoso, ele festeja o plantio, a colheita, o nascimento, se enfeita muito, dança muito, canta muito, rir muito, brinca muito, logo foi impossível para a cultura brasileira resistir a tanta beleza e alegria.
Matriz Lusa
Portugal um país de pescadores e navegadores e necessariamente um país onde a tecnologia naval foi desenvolvida, possuía navegação avançada para a época devido às necessidades de seu território. Pois para esse país dono das fronteiras estáveis mais antigas do mundo, o desenvolvimento da navegação era uma questão de sobrevivência, porque é uma região que não tem saída a não ser para o mar ou por trás a qual estava seus inimigos o povo castelhano. Resultando na formação de uma tecnologia que recebeu a contribuição de povos árabes, judeus e de toda aquela amalgama cultural de que se existia na península.
Muito se fala da enorme influencia Greco-romana na cultura portuguesa e européia, mas quem realmente contribuiu grandemente para a cultura e ciência de Portugal foram os árabes. Portugal sobre o domínio mulçumano era um colorido de mosaicos, de mercadores, artesãos e camponeses de origens étnicas variadas, todos falavam árabe. O moinho d’água, a telha mourisca, a varanda, o gosto pelo açúcar, o gosto pelo asseio, água, claridade, o pandeiro. O mouro viajou para o Brasil na memória do português e ate hoje sentimos sua presença. Já dos judeus os portugueses foram influenciados em sua vida econômica, social, política, sobre seu caráter, e principalmente pôde-se ver a influencia mercantilista desse povo.
A nação portuguesa nasce da expulsão dos mouros de seu território e do combate contra os espanhóis. E em 1288 o português se torna a língua oficial do país, carregando na pronuncia seu chiado árabe. É fundada a primeira universidade, Lisboa se converte em metrópole internacional, a corte é um núcleo de cultura cosmopolita, de técnica e do mercantilismo.
O Infante D. Henrique reúne, na escola de Sagres, sábios e técnicos de diferentes origens e coordena os conhecimentos adquiridos, estimula a experimentação e inovação sendo assim um centro de pensamentos teórico e práticos da arte da navegação. Financiado pelo Estado, pela Ordem de Cristo e pela burguesia mercantil, D. Henrique desenvolve um programa progressivo e sistêmico para conhecer o desconhecido, enviando 15 expedições.
O Príncipe morre em 1460,mas as navegações continuam,conquistam a África e segue; chegam à Índia e não param por ai. Os portugueses estabelecem feitorias escravizam negros, criam empresas produtoras de gêneros tropicais. As naus e caravelas despejam o mundo em Portugal, somando-se a toda amalgama cultural e humana já existente na península. Dessa forma quando Portugal chega ao Brasil já é um povo mestiço.
Brasil Sulino
O Brasil sulino surge basicamente das mãos dos jesuítas espanhóis, que chegaram ao sul do Brasil com as missões e queriam com uma idéia utópica reinventar o humano entre os americanos. Pois eles achavam os índios povo puro e ingênuo e queriam fazer dos índios o povo de Deus e unificá-los em uma só língua, pois a missão jesuíta surgiu de um cristianismo que pretendia universalizar a linguagem e suas normas.
Os jesuítas introduziram na cultura indígena o conceito de posse, que para o índio não se existia, pois ante a ética do índio e em sua linguagem não existia a idéia e muito menos adjetivos possessivos. Com isso os jesuítas atraíram a visão mercantilista e escravizaram milhares de índios atraindo os olhos dos mamelucos paulistas e as bandeiras que levaram os índios escravos para o trabalho na cana-de-açúcar.
Os espanhóis tenham levado gado para a região sul e esse gado se multiplica de forma prodigiosa, e o povo começa se adaptar a esse gado e é daí que nasce o gaucho. Esses gaúchos não se identificaram nem com espanhóis ou com portugueses, mas também não eram indígenas ele era a mistura de tudo, nas com características próprias. Eles eram uma etnia nascente, expandiram-se pelo campo juntamente com o gado e o sul do Brasil fio sendo ocupado. Eles eram livres e não existia fronteira territorial definida. Masdepois das brigas por território os que estavam do lado das fronteiras portuguesas, tornaram-se brasileiros e os do outro lado espanhóis.
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